sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Conversa de Treinador + Espírito Corredor - out/2010

Muito bem escrito o texto desta seção, assinado por Aulus Sellmer da 4any1. Claro, objetivo e com uma linguagem acessível a leigos como eu rs.
Comentando sobre o uso de frequencímetro, a observação de que a frequencia cardíaca "varia em função do vento, da altimetria do percurso, da temperatura, da umidade (...), da idade e da condição física de cada um" foi muito bem colocada, inclusive para desmistificar aqueles gráficos de FC x Idade (embora este ponto não tenha sido abordado no texto).
Por outro lado, ao explanar sobre o uso do lactímetro (que mede a concentração de ácido lático no sangue), embora a intenção do texto não fosse entrar em detalhes sobre o assunto, para mim não ficou claro como esse aparelho consegue "determinar o que está acontecendo dentro do músculo que está sendo recrutado durante o exercício".
Concordo que a informação coletada nessas medições são muito importantes e ajudam a ter um panorama bem mais detalhado do que está acontecendo no organismo. Mas querer identificar o comportamento de um grupo muscular específico, acho que já é exagero.
Explico: imagine uma pessoa correndo. Qual o principal grupo em exercício? São os membros inferiores, certo? É lá que ocorre a maior produção do ácido lático nesse exercício. Os demais grupos musculares estarão produzindo muito menos dessa substância, de forma que a leitura da concentração disso no sangue será uma média do que foi produzido em todo organismo.
Não sei se uma coleta na região exercitada afetaria a medição e as informações identificadas. Provavelmente os profissionais que participam desse processo tem muito mais condições de avaliar estas possibilidades que eu. Com certeza não era objetivo deste artigo entrar nesse nível de detalhes.
Hoje também li a última seção da revista: o "Espírito Corredor" escrito pelo Márcio Dederich.
Trata-se de um corredor brasileiro que foi para a África, fazendo o caminho inverso dos Quenianos que vêm correr no Brasil.
Bacana a redação do Márcio, mas não entendi se é uma ficção ou se é realidade. Acho que ele inventou a história, mas não me surpreenderia se fosse um caso real.
E assim eu finalizei minha leitura desta edição da revista. Agora é aguardar pela de novembro.
ua

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